Lugares Fantásticos
domingo, 2 de fevereiro de 2014
domingo, 20 de maio de 2012
Miguel Pereira - RJ
Fazendas, cachoeiras e um clima fantástico. A cidade tem o terceiro melhor clima do mundo e muitas belezas naturais.
Entre a serra e a baixada se encontra Miguel Pereira
População: 23.902 hab
altitude: 618 m
clima: Mesotérmico
População: 23.902 hab
altitude: 618 m
clima: Mesotérmico
Ainda hoje, além das fazendas da época do ciclo do café, a cidade abriga recantos paradisíacos como as cachoeiras das Andorinhas e das Sete Quedas. Não ficam atrás em beleza o Lago Javary - no distrito de Barão de Javary - e a Lagoa das Lontras, a 400 metros de altitude, circundada por morros, sítios, fazendas e uma densa vegetação onde se destacam pinheiros, palmeiras, eucalíptos e quaresmeiras.
Paisagens que deixa qualquer um amante da localidade...
Vale a pena visitar a cidade... lugar de muitas emoções e além de ser linda... trás história e uma rica vivência de seus moradores.
Gerlania de Moura
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Os Escravos E Os Quilombos No Brasil ( Artigo para ajudar as crianças do 5° ano da Escola Tia Maura)
Durante a escravidão, ocorriam formas de resistência por parte dos
escravos que se aglomeravam nos quilombos afim de levarem uma vida longe
do trabalho forçado e dos chicotes de seus senhores.
Nestes quilombos os escravos não eram totalmente ''livres'', aqueles que eram ''capturados'' eram considerados escravos dentro dos quilombos (local aonde os escravos se refugiavam).
A sobrevivência se dava quase que exclusivamente através da subsistência, os escravos que se refugiavam nos quilombos produziam apenas para o seu uso-fruto.
Os quilombos faziam parte da ''sociedade escravocrata'' da época e ameaçavam de uma certa forma as regras impostas pela América Portuguesa, pois, o negro fugido além de estas desafiando as regras portuguesas, ele gerava também prejuízo para o seu senhor. Deste contexto surgem os chamados ''capitães do mato'', uma espécie de caçadores de recompensa, pois o negro fugido que viesse a ser recuperado valia muito tanto para o seu senhor quanto para o capitão do mato que viesse a capturá-lo.
Nestes quilombos os escravos não eram totalmente ''livres'', aqueles que eram ''capturados'' eram considerados escravos dentro dos quilombos (local aonde os escravos se refugiavam).
A sobrevivência se dava quase que exclusivamente através da subsistência, os escravos que se refugiavam nos quilombos produziam apenas para o seu uso-fruto.
Os quilombos faziam parte da ''sociedade escravocrata'' da época e ameaçavam de uma certa forma as regras impostas pela América Portuguesa, pois, o negro fugido além de estas desafiando as regras portuguesas, ele gerava também prejuízo para o seu senhor. Deste contexto surgem os chamados ''capitães do mato'', uma espécie de caçadores de recompensa, pois o negro fugido que viesse a ser recuperado valia muito tanto para o seu senhor quanto para o capitão do mato que viesse a capturá-lo.
Durante seu trabalho, o capitão do mato não estava sozinho na captura
dos escravos fugidos, muitas vezes ele contavam com a valiosa ajuda dos
índios que conheciam como ninguém as matas que em sua grande parte era
para onde os escravos fugiam e constituíam-se os quilombos.
Dentro desta ''parceria'' (capitão-do-mato e índios) observa-se tão quão dúbia era esta relação, pois sabe-se que os índios também eram escravizados pela sociedade daquela época, então para se capturar os escravos fugidos eles usavam também ''escravos'' (os índios), ou seja, a sociedade usava um tipo de ''objeto'' (índios) para se recuperarem seu outro objeto, o escravo negro fugido.
Para reaver seu escravo fugido, a sociedade escravocrata da época utilizava de todo o seu recurso existente só para não perder a valiosissíma mão-de-obra escrava negra.
O medo das revoltas e das fugas para os quilombos por parte da sociedade da época era consequência do ambiente hostil que conviviam senhores e escravos, um ambiente de total submissão, violência e desumanidade.
Dentro do quilombo o escravo realizava suas tarefas, ou seja, trabalhava, mas longe daquele cenário assustador que ele foi inserido.
Nestes quilombos os escravos expressavam-se culturalmente com mais liberdade e longe dos olhos desconfiados de seus senhores.
Dentro desta ''parceria'' (capitão-do-mato e índios) observa-se tão quão dúbia era esta relação, pois sabe-se que os índios também eram escravizados pela sociedade daquela época, então para se capturar os escravos fugidos eles usavam também ''escravos'' (os índios), ou seja, a sociedade usava um tipo de ''objeto'' (índios) para se recuperarem seu outro objeto, o escravo negro fugido.
Para reaver seu escravo fugido, a sociedade escravocrata da época utilizava de todo o seu recurso existente só para não perder a valiosissíma mão-de-obra escrava negra.
O medo das revoltas e das fugas para os quilombos por parte da sociedade da época era consequência do ambiente hostil que conviviam senhores e escravos, um ambiente de total submissão, violência e desumanidade.
Dentro do quilombo o escravo realizava suas tarefas, ou seja, trabalhava, mas longe daquele cenário assustador que ele foi inserido.
Nestes quilombos os escravos expressavam-se culturalmente com mais liberdade e longe dos olhos desconfiados de seus senhores.
Os quilombos eram uma forma de viver que os negros encontraram com o mínimo de decência possível e sem abusos.
Pode-se dizer que dentro dos quilombos, os negros ''remontavam'' o modo de organização que podia ser vindoura da sua organização ainda na África. Os escravos de uma forma bem limitada, se sentiam ''livres'' e podiam viver como tal, por mais que nos quilombos eles exerciam trabalhos e alguns eram considerados escravos, mas, tudo era consequentemente ameaçado pelos seus caçadores que a mando de uma sociedade escravocrata, que só visava lucros e ascensão econômica e para isto necessitava da mão-de-obra escrava.
Esta sociedade ''se sentina no direito'' de se apossar de seres humanos '' diferentes'', fisicamente e
culturalmente e os expunham e os abusavam de todas as formas possíveis, assim a fuga para os quilombos se tornava a única saída para se livrarem das garras desta sociedade escravocrata que com o passar do tempo se tornou uma ''Sociedade Preconceituosa'' que estamos inseridos até nos dias atuais.
Pode-se dizer que dentro dos quilombos, os negros ''remontavam'' o modo de organização que podia ser vindoura da sua organização ainda na África. Os escravos de uma forma bem limitada, se sentiam ''livres'' e podiam viver como tal, por mais que nos quilombos eles exerciam trabalhos e alguns eram considerados escravos, mas, tudo era consequentemente ameaçado pelos seus caçadores que a mando de uma sociedade escravocrata, que só visava lucros e ascensão econômica e para isto necessitava da mão-de-obra escrava.
Esta sociedade ''se sentina no direito'' de se apossar de seres humanos '' diferentes'', fisicamente e
culturalmente e os expunham e os abusavam de todas as formas possíveis, assim a fuga para os quilombos se tornava a única saída para se livrarem das garras desta sociedade escravocrata que com o passar do tempo se tornou uma ''Sociedade Preconceituosa'' que estamos inseridos até nos dias atuais.
CURIOSIDADE
Quilombo São José - Valença -RJ
O jongo é uma dança de roda
considerada uma das origens do samba e é reconhecida pelo Governo
Federal como Patrimônio Histórico Nacional.
O Quilombo São José é o
berço do jongo, e fica no Município de Valença, Rio de Janeiro, terra
da lendária jongueira e sambista Clementina de Jesus.
Essa família permanece unida há 150 anos na mesma terra e mantêm ricas
tradições como o jongo, a umbanda, o calango, o terço de São Gonçalo, a
medicina natural, rezas e benzeduras, a agricultura familiar entre
outras.
A comunidade até hoje é composta inclusive por diversos idosos com mais de 90 anos e até 4 anos atrás não possuía luz elétrica.
A
floresta, as casas de barro com telhados de palha, o candeeiro, o ferro
à brasa e o fogão de lenha ainda fazem parte do cotidiano.
Em 02 de fevereiro de 2009 o Presidente do INCRA (Ministério do
Desenvolvimento Agrário - MDA) assinou a portaria de titulação das
terras Quilombo São José em prol de seus moradores ancestrais e
encaminhou o processo para a assinatura final do Presidente Lula, última
etapa para a desapropriação dessas terras, que até hoje não pertencem a
comunidade, num processo que já dura dez anos.
Bibliografia:
http://apnsbrasil.org
http://wwwblogofhistorialine.blogspot.com.br/2010/09/quilombolas-ontem-e-hoje.html
http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/quilombo/
sábado, 28 de abril de 2012
HUMAITÁ... Veja como é curiosa a sua história!!!
Humaitá é um bairro nobre da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, de
classe média-alta e alta que faz limite com os bairros de Botafogo,
Jardim Botânico e Lagoa. eu nome provém da batalha do Humaitá, travada
na Guerra do Paraguai. No começo da colonização os índios chamavam a
atual área do bairro de Itaóca, devido a uma gruta existente na atual
rua Icatu.
HISTORIA DA URCA...Vale a pena visitar esta maravilha bem no centro da Cidade Maravilhosa!
URCA é a denominação dum bairro, dum morro e duma praia da cidade do Rio de Janeiro.
O bairro da Urca é o bairro mais pequeno da
cidade do Rio de Janeiro, porém dentro de seu perímetro encontramos
três morros, três praias, duas fortalezas, e o místico Pão de Açúcar.
O bairro Urca, RJ, está no limite entre a Bahia da Guanabara, e o Oceano Atlântico.É vizinha de Botafogo no lado da Bahia da Guanabara e de Copacabana no lado do Oceano Atlântico.
MORROS DO BAIRRO URCA RJ:
Os morros três morros no bairro Urca, Rio de Janeiro, chaman-se: Morro da Urca (daí o nome do bairro), o morro Pão de Açúcar (com seu paseo em telesferico), e o Morro Cara de Cão.
O Morro da Urca e o Morro da Babilônia (situado na vizinha Copacabana)
são montanhas clásicas para escaladores principiantes e intermedios.
Nas vias de acesso o visitante pode admirar a magnífica paisagem da Bahia da Guanabara, o Oceano Atlântico e as praias da cidade do Rio de Janeiro.
PRAIAS DO BAIRRO URCA:
As três praias que encontramos neste
pintoresco local chamado Urca são: A Praia da Urca (que recebe as aguas
da maravilhosa Bahia da Guanabara), a Praia de Fora, e a Praia Vermelha.
As últimas dois praias recebem aguas do Oceano Atlántico, o que faz
delas praias aptas para tomar banho na cidade do Rio de Janeiro.
Visitar as praias vermelha, de fora, e urca é um ótimo paseio no bairro da Urca, Rio de Janeiro.
HISTORIA DA URCA:
O bairro da Urca, Rio de Janeiro tem uma alta
relevância histórica, pois foi neste local aonde Estácio de Sá fundou a
cidade do Rio de Janeiro. Os Historiadores acham que o ponto exato
deste fato historico está na Praia de Fora, na base do Morro Cara de Cão.
Na base do Morro Pão de Azúcar no bairro Urca, Rio de Janeiro, encontramos a fortaleza de São João.
Pesquisa: http://www.urca.net/historia.htm
Gerlania de Moura
Um pouco de HISTÓRIA...Santa Tereza (RJ), onde o ar tem cheiro de cultura!
Um dos cenários mais pitorescos do Rio de Janeiro, Santa Teresa, fica no
alto de uma colina recortada pelos trilhos do velho bondinho elétrico,
que voltará a circular pelas ruas estreitas do bairro em 2013, segundo o
Governo do Estado. Repleta de largos e espaços culturais que revelam
paisagens das zonas Norte, Sul e Centro, ‘Santa’ é tomada por sobrados
que abrigam ateliês, lojinhas de artesanato, bares e restaurantes. Um
dos prédios mais importantes é o Convento de Santa Teresa, erguido no
século 19 e que deu nome ao bairro. Quem optar por chegar até lá a pé,
partindo da Lapa, terá a oportunidade de conhecer a mais famosa
escadaria da cidade – a Selarón, com 215 degraus recobertos de mosaicos
de cerâmica nas cores verde, amarelo e azul. A escada foi batizada com o
nome do artista plástico chileno que assina a obra.