domingo, 20 de maio de 2012

Miguel Pereira - RJ




Fazendas, cachoeiras e um clima fantástico. A cidade tem o terceiro melhor clima do mundo e muitas belezas naturais.
Entre a serra e a baixada se encontra Miguel Pereira
População: 23.902 hab
altitude: 618 m
clima: Mesotérmico

Ainda hoje, além das fazendas da época do ciclo do café, a cidade abriga recantos paradisíacos como as cachoeiras das Andorinhas e das Sete Quedas. Não ficam atrás em beleza o Lago Javary - no distrito de Barão de Javary - e a Lagoa das Lontras, a 400 metros de altitude, circundada por morros, sítios, fazendas e uma densa vegetação onde se destacam pinheiros, palmeiras, eucalíptos e quaresmeiras.


Paisagens que deixa qualquer um amante da localidade...


Vale a pena visitar a cidade... lugar de muitas emoções e além de ser linda... trás história e uma rica vivência de seus moradores.

Gerlania de Moura

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Os Escravos E Os Quilombos No Brasil ( Artigo para ajudar as crianças do 5° ano da Escola Tia Maura)

Durante a escravidão, ocorriam formas de resistência  por parte dos escravos que se aglomeravam nos quilombos afim de levarem uma vida longe do trabalho forçado e dos chicotes de seus senhores.
Nestes quilombos os escravos não eram totalmente ''livres'', aqueles que eram ''capturados'' eram considerados escravos dentro dos quilombos (local aonde os escravos se refugiavam).
A sobrevivência se dava quase que exclusivamente através da subsistência, os escravos que se refugiavam nos quilombos produziam apenas para o seu uso-fruto.
Os quilombos faziam parte da ''sociedade escravocrata'' da época e ameaçavam de uma certa forma as regras impostas pela América Portuguesa, pois, o negro fugido além de estas desafiando as regras portuguesas, ele gerava também prejuízo para o seu senhor. Deste contexto surgem os chamados ''capitães do mato'', uma espécie de caçadores de recompensa, pois o negro fugido que viesse a ser recuperado valia muito tanto para o seu senhor quanto para o capitão do mato que viesse a capturá-lo.

 Durante seu trabalho, o capitão do mato não estava sozinho na captura dos escravos fugidos, muitas vezes ele contavam com a valiosa ajuda dos índios que conheciam como ninguém as matas que em sua grande parte era para onde os escravos fugiam e constituíam-se os quilombos.
Dentro desta ''parceria'' (capitão-do-mato e índios) observa-se tão quão dúbia era esta relação, pois sabe-se que os índios também eram escravizados pela sociedade daquela época, então para se capturar os escravos fugidos eles usavam também ''escravos'' (os índios), ou seja, a sociedade usava um tipo de ''objeto'' (índios) para se recuperarem seu outro objeto, o escravo negro fugido.
Para reaver seu escravo fugido, a sociedade escravocrata da época utilizava de todo o seu recurso existente só para não perder a valiosissíma mão-de-obra escrava negra.
O medo das revoltas e das fugas para os quilombos por parte da sociedade da época era consequência do ambiente hostil que conviviam senhores e escravos, um ambiente de total submissão, violência e desumanidade.
Dentro do quilombo o escravo realizava suas tarefas, ou seja, trabalhava, mas longe daquele cenário assustador que ele foi inserido.
Nestes quilombos os escravos expressavam-se culturalmente com mais liberdade e longe dos olhos desconfiados de seus senhores.
 Os quilombos eram uma forma de viver que os negros encontraram com o mínimo de decência possível e sem abusos.
Pode-se dizer que dentro dos quilombos, os negros ''remontavam'' o modo de organização que podia ser vindoura da sua organização ainda na África. Os escravos de uma forma bem limitada, se sentiam ''livres'' e podiam viver como tal, por mais que nos quilombos eles exerciam trabalhos e alguns eram considerados escravos, mas, tudo era consequentemente ameaçado pelos seus caçadores que a mando de uma sociedade escravocrata, que só visava lucros e ascensão econômica e para isto necessitava da mão-de-obra escrava.
Esta sociedade ''se sentina no direito'' de se apossar de seres humanos '' diferentes'', fisicamente e
culturalmente e os expunham e os abusavam de todas as formas possíveis, assim a fuga para os quilombos se tornava a única saída para se livrarem das garras desta sociedade escravocrata que com o passar do tempo se tornou uma ''Sociedade Preconceituosa'' que estamos inseridos até nos dias atuais.

CURIOSIDADE




                  Quilombo São José - Valença -RJ  

O jongo é uma dança de roda considerada uma das origens do samba e é reconhecida pelo Governo Federal como Patrimônio Histórico Nacional.
O Quilombo São José é o berço do jongo, e fica no Município de Valença, Rio de Janeiro, terra da lendária jongueira e sambista Clementina de Jesus.
Essa família permanece unida há 150 anos na mesma terra e mantêm ricas tradições como o jongo, a umbanda, o calango, o terço de São Gonçalo, a medicina natural, rezas e benzeduras, a agricultura familiar entre outras.
A comunidade até hoje é composta inclusive por diversos idosos com mais de 90 anos e até 4 anos atrás não possuía luz elétrica.
A floresta, as casas de barro com telhados de palha, o candeeiro, o ferro à brasa e o fogão de lenha ainda fazem parte do cotidiano.
Em 02 de fevereiro de 2009 o Presidente do INCRA (Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA) assinou a portaria de titulação das terras Quilombo São José em prol de seus moradores ancestrais e encaminhou o processo para a assinatura final do Presidente Lula, última etapa para a desapropriação dessas terras, que até hoje não pertencem a comunidade, num processo que já dura dez anos.

Bibliografia:
 http://apnsbrasil.org

 http://wwwblogofhistorialine.blogspot.com.br/2010/09/quilombolas-ontem-e-hoje.html

 http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/quilombo/



sábado, 28 de abril de 2012

HUMAITÁ... Veja como é curiosa a sua história!!!

Humaitá é um bairro nobre da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, de classe média-alta e alta que faz limite com os bairros de Botafogo, Jardim Botânico e Lagoa. eu nome provém da batalha do Humaitá, travada na Guerra do Paraguai. No começo da colonização os índios chamavam a atual área do bairro de Itaóca, devido a uma gruta existente na atual rua Icatu.

HISTORIA DA URCA...Vale a pena visitar esta maravilha bem no centro da Cidade Maravilhosa!

URCA é a denominação dum bairro, dum morro e duma praia da cidade do Rio de Janeiro.
O bairro da Urca é o bairro mais pequeno da cidade do Rio de Janeiro, porém dentro de seu perímetro encontramos três morros, três praias, duas fortalezas, e o místico Pão de Açúcar.
O bairro Urca, RJ, está no limite entre a Bahia da Guanabara, e o Oceano Atlântico.É vizinha de Botafogo no lado da Bahia da Guanabara e de Copacabana no lado do Oceano Atlântico. 

MORROS DO BAIRRO URCA RJ:

Os morros três morros no bairro Urca, Rio de Janeiro, chaman-se: Morro da Urca (daí o nome do bairro), o morro Pão de Açúcar (com seu paseo em telesferico), e o Morro Cara de Cão.
O Morro da Urca e o Morro da Babilônia (situado na vizinha Copacabana) são montanhas clásicas para escaladores principiantes e intermedios. Nas vias de acesso o visitante pode admirar a magnífica paisagem da Bahia da Guanabara, o Oceano Atlântico e as praias da cidade do Rio de Janeiro.


PRAIAS DO BAIRRO URCA:
As três praias que encontramos neste pintoresco local chamado Urca são: A Praia da Urca (que recebe as aguas da maravilhosa Bahia da Guanabara), a Praia de Fora, e a Praia Vermelha. As últimas dois praias recebem aguas do Oceano Atlántico, o que faz delas praias aptas para tomar banho na cidade do Rio de Janeiro.
Visitar as praias vermelha, de fora, e urca é um ótimo paseio no bairro da Urca, Rio de Janeiro.

HISTORIA DA URCA:
O bairro da Urca, Rio de Janeiro tem uma alta relevância histórica, pois foi neste local aonde Estácio de Sá fundou a cidade do Rio de Janeiro. Os Historiadores acham que o ponto exato deste fato historico está na Praia de Fora, na base do Morro Cara de Cão.
Na base do Morro Pão de Azúcar no bairro Urca, Rio de Janeiro, encontramos a fortaleza de São João.

Pesquisa: http://www.urca.net/historia.htm
Gerlania de Moura

Um pouco de HISTÓRIA...Santa Tereza (RJ), onde o ar tem cheiro de cultura!

Um dos cenários mais pitorescos do Rio de Janeiro, Santa Teresa, fica no alto de uma colina recortada pelos trilhos do velho bondinho elétrico, que voltará a circular pelas ruas estreitas do bairro em 2013, segundo o Governo do Estado. Repleta de largos e espaços culturais que revelam paisagens das zonas Norte, Sul e Centro, ‘Santa’ é tomada por sobrados que abrigam ateliês, lojinhas de artesanato, bares e restaurantes. Um dos prédios mais importantes é o Convento de Santa Teresa, erguido no século 19 e que deu nome ao bairro. Quem optar por chegar até lá a pé, partindo da Lapa, terá a oportunidade de conhecer a mais famosa escadaria da cidade – a Selarón, com 215 degraus recobertos de mosaicos de cerâmica nas cores verde, amarelo e azul. A escada foi batizada com o nome do artista plástico chileno que assina a obra.